Teorias e teorias..

Final de cumple años, de uma forma anestesiada no entanto alegórica bebemos o último álcool à nossa disposição e moi e Maria Goretti dá-mos início a mais um punhado de teorias relevantes ao nosso e vosso modo de vida.

Comecemos por descrever o programa televisivo de nome “Miami Ink” do canal people and arts da tv cabo. Enquanto dá-mos mais um trago no nosso elixir natural de nome mini, apercebemo-nos do quão repetitivo ou mesmo de certa forma absurdo este show, verdadeiramente é. Tanto quanto sabemos esta serie será mais uma das infinitas reality shos/ series que existem lá nos States. Ou seja terá no mínimo 13 episódios por cada season ou época, na língua de Camões. Aparte do eventual sentido conservador e de acordo com os nossos nomes tipicamente lusitanos, não vamos criticar ou julgar a arte de tatuar, bem como a própria prática corporal da mesma em qualquer pessoa. O que realmente vamos descrever é o quão inútil é a essência deste programa, se não reparem: o plot de cada episódio é sempre o mesmo, basicamente um indivíduo entra num atelier de tatuagens e traz sempre uma história que é sempre comovente, sendo esta real ou simplesmente para aparecer na televisão e dizer que está em Miami a fazer uma tatuagem. Cliches à parte, uma pessoa perde um familiar e faz uma tatuagem exuberante que às vezes mais parece querer “graffitar” o próprio corpo do que fazer uma homenagem real e sincera ao defunto. Querer fazer uma tatuagem com um nome “Jason”ou ”Jessica” é um habitué, referindo provavelmente o amor eterno do seu filho, só não achando muito conveniente quando esta é feita na zona pélvica por exemplo na zona da calcinha ou então quando fazem mesmo no meio da nádega. Por fim há ainda quem recorra a esta arte para chorar sobre o leite derramado de um ente querido que morreu de overdose cavalgante.

Imaginem agora estas 3 situações x 13 episódios ou mais e terão assim uma season completa deste programa. Vejam, portanto, o quão a “estupidez” e falta de imaginação deste show.

O segundo aspecto que vamos falar é acerca da nova sósia americana da Ana Malhoa, podiamos procurar em cada canto do mundo alguém que conseguisse ter o mesmo aspecto da tipica porca de seios fartos, com x’s piercings e tatuagens, que vestisse uns fatos de cabedal fushia e dançasse num barão, que só no outro mundo à parte que é a america encontrariamos. (Claro que achar alguem que tivesse o pequeno pormenor de ter uma filha chamada Índia foi-nos impossível)

Eis que nos lembramos da retornada Britney Spears, acabada de ressuscitar do inferno da música pop e com um coiro nada ateléctico na qual exibe trajes diminutos, igualmente porcos e de mulher da vida, chegamos à conclusão que encontramos a Ana Malhoa estrangeira. O que podemos nós esperar de uma criatura que de um momento para o outro deixa de ser virgem, começa a fumar e a empielar-se todos os dias caíndo por fim no fundo do poço sendo apanhada sem calcinha na companhia de Paris Hilton? Uma Ana Malhoa, claro está. Ora analisemos a questão, a Ana Malhoa também começou por ser uma rapariguinha que cantava músicas inocentes com o seu pai e que mais tarde apresentou o buéréré (já de cabelo à lésbica e nada puritana), depois também desapareceu durante uns anos e voltou mais porca do que nunca com um fato de exuberante de cabedal e botas de stripper..Ainda há quem diga que não há duas pessoas iguais.

Por fim revelamos a nossa última teoria sem a qual não nos seria permitido realizar este post. A teoria do papel amarrotado. Se queimarmos uma folha de papel sem qualquer dobra ou marca reparamos que esta se extingue quase logo, ao passo que se amarrotarmos a mesma quantidade de papel e a queimarmos esta vai extinguir-se mais lentamente. Com base nesta teoria colocamos * numa OCB amarrotada e agora ainda estamos a desfrutar dos resultados. A leis da física são espectaculares.

Post redigido por Pires de Amilcar Cavalo e Maria Goretti Cavalo.