domingo, 4 de novembro de 2007

Primeiro post finalmente!!

Apesar de estar registada nestas conversas de garagem há já algum tempo confesso que foi bastante vergonhoso da minha parte ainda não ter postado nada..

Não sei fazer grandes apresentaçoes acerca da minha personagem, mas no fundo dos meus cadernos tenho a minha descrição feita por um amigo. Passo entao a citá-la:

“No final da tarde, A estava cansada e queria dormir mais. Sempre fora uma dorminhoca e estava disposta a tirar mais dez horas de sono. Voltara com sua bicicleta, mas no meio do caminho ela sentiu o chão levantar-se. Em poucos segundos A estava a pedalar no alto das nuvens. Uma pequena poeira de nuvens ficava para trás e ela estava maravilhada. Elefantes magros e girafas gordas cruzavam seu caminho, assim como extraterrestres bebendo whisky. A adorava quando isso acontecia.
Cogumelos. A vivia no país dos cogumelos. E não era um sonho.”


É então respeitando a apreciaçao do meu amigo acerca da minha pessoa que vou postar sobre toda a verdade de Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll.
Para quem já não se lembra deste maravilhoso conto infantil passo a resumi-lo para que depois haja uma comparação entre a historia contada aos miúdos e a verdadeira historia que só apos algumas experiencias de vida vim realmente a compreender.

A pequena Alice encontra-se um dia na floresta com um coelho branco que caminha a resmungar como quando se chega tarde a um encontro.
Segue-o até à sua cova, onde a menina cai por um buraco profundíssimo. A partir dali acede a um estranho mundo habitado por criaturas surpreendentes. Alice, que encontra um bolo e uma bebida que a fazem crescer ou mingar à vontade, entra no país das maravilhas, onde a rainha, rodeada da sua corte de naipes, a convida para uma partida de croquet. Toma de imediato o chá com o Chapéu Louco, a Lebre de Março e um rato do campo, e mantém uma conversação com o gato de Cheshire, que tem a virtude de aparecer e desaparecer à vontade. Assiste finalmente a um julgamento contra a Dama de Copas, mas antes de terminar Alice desperta bruscamente: tudo tinha sido um sonho. Carroll serve-se da capacidade infantil para observar a realidade com total ingenuidade, capacidade que utiliza para evidenciar os aspectos absurdos e incoerentes do comportamento dos adultos e para animar jogos encantadores baseados nas regras da lógica.

Mas será que é tudo assim tão bonito?? Ora vejamos:
Lewis Carroll foi suspeito de pedofilia porque já em idade adulta dizia que só se sentia bem com crianças, e foi já como fotógrafo que realizou retratos geralmente de raparigas entre os 8 e os 12 anos.
Estranho, não? Mas isto só para começar!...passemos à história:

Ora uma criança vai parar a um mundo completamente estranho, para especificar: no início encontra-se logo com um coelho branco que fala com ela, um coelho com uma cartola (onde é que já se viu?...), ela consegue crescer e diminuir de tamanho quando bem lhe apetece...!, criaturas surpreendentes, uma rainha que é uma carta! rodeada por uma corte de naipes!!, um chá com o chapéu louco, com a lebre de março e com um rato do campo, o gato de Cheshire que aparece e desaparece dum segundo para o outro!, um julgamento contra a dama de copas!?!! e isto podia continuar...!
Agora digam-me: onde é que já viram tantas coisas juntas, tipo não vos parece estranho que a rapariga beba um chá, encolha, e descubra um novo mundo com flores que falam, coelhos atrasados, rainhas de copas, exércitos de cartas? que não fazem sentido nenhum!? em tempo algum!!! não dá! o homem não era bom...e só existe até agora uma explicação credível:

A Alice era, aquilo que todos conhecemos por, uma grande atrofiada!!! E então já andava nas drogas leves há algum tempo... Resolveu meter uns ácidos!!! É que não pode ser doutra maneira!!! Uns ácidos a rular no sangue puro e inocente desta jovem rapariga explicam todos os factos!!! TUDO faz agora sentido!!! Olhem só que trip teve a nossa querida e doce Alice...!

Personagens do arco da velha! Para mim o melhor é mesmo o gato que aparece e desaparece...! A Alice já andava farta só das drogas leves e experimentou umas cenas novas, mais dinâmicas, uns ácidos novos incentivada pelos amigos...e olhem o resultado que deu!...
Agora dizem vocês: "Então e a bebida e o bolo que aparentemente serviam para ela conseguir controlar a sua altura?"
Para mim ...a bebida é água...todos sabemos que se bebe muita água enquanto se tripa ou chá de cogumelos, e o bolo...epá...só pode ser um space cookie daqueles que há por aí nos festivais de verão e coffee shops :p

E acho realmente que o nome do filme deveria ser Alice no País do LSD...

3 comentários:

Artur "Bocadillo de Jamon" Pires disse...

benvinda goretti, está fenomenal.

Abílio disse...

a alice fuma droguinha que nem uma animal !

Anónimo disse...

Bienvenue querida GOretti..Já ansiava por um post seu há algum tempo confesso e posso adiantar que valeu a espera pois esta estupendo,conseguiu aumentar a minha vontade de rever este classico, mas desta vez com outros olhos..
bem haja e continue a participar activamente..*