domingo, 2 de dezembro de 2007

Gaspar, a ressurreição.. Vol. I

Dia 1 de Dezembro, feriado Nacional. Exactamente uma semana após um sábado glorioso, aproveitamos para festejar um after pinheiro, notamos que havia algo incompleto nas nossas vidas. Depois ter passado a primeira depressão da noticia que nos encavacou num mar de lágrimas e sofrimento durante cerca de 72h, decidimos rumar a esse local para ver como paravam as modas e perceber como os novos tempos e talvez requinte, pós 25 de abril chegou a café gaspar. A falta de leis ou mesmo convencionismo sexual de outrora foi substituido por um post modern de morangos com açucar/mascotelos, com pedra dura à mistura.
Os novos supostos capitães deste negocio próspero, basicamente controlado por agiotagem, denominado café gaspar, foi parar às maos de dois mastubardores compulsivos, mas não por mastubardores compulsivos Pamela Anderson, mas sim por Ana Malhoa. Com certeza que a entrada triunfante foi feita com um certo ar agressivo por álcool e *. Desconfiados da nova gerência e falta de tradicionalismo rude e campestre de outrora. Aqui ja não havia “menina enfermeira para aqui” e “senhor doutor para acolá”, de quem não conhecia chicletes gorila mas sim buballoo. Quando entramos demos de cara com dois mânfios nascidos na parte final de 1980 e aspirantes a xicos espertos. Um deles possuia uma dentição que envergonhava o próprio godzilla ou mesmo stor Amândio, e no entanto envergava uma t-shirt de desenho italiano manufacturado em guardizela por certo, o seu subalterne não seria de certo melhor, já que possuia e demonstrava de forma pouco convencional, um anel doirado tipico de um compromisso saloio de hà 3 – 15 dias consumado na feira tunning do multiusos atraz de um Honda civic V-tec na banca de refrescos/algodao doce. Eles demonstravam abertamente que não controlavam nada de negocio, gaspar tinha-os na teia de seduçao. Um sujeito de estatura baixa menos de 1.65cm de altura, que era o progenitor de uma das criaturas supracitadas via-se ele mesmo escravizado no meio daquela teia de grande vontade/ escravatura. Nem o bigode tipicamente lusitano deste ser, lhe permita fazer afronta a um dos maiores machos dominantes da era contemporânea ou mesmo nortenha.
Segundo o que nos apercebermos gaspar continua a imperar neste magnifico harém/fêvera/santal/negocios-whathever, El-don começa pela primeira vez a receber dinheiro de protecção do seu próprio estabelecimento, já que recebe uma bela maquia por ter “passado” este santuário a mãos dos gentios/camponeses/cachorrão/bowling-fafe usufruindo de todos os luxos e regalias de um fazendeiro em pernanbucano vai á sanzala aliviar os seus prazeres nobres/feudais.
Sentamo-nos numa mesa à partida convencional,mas deparamo-nos com uma tábua em cima do glorioso bilhar,onde ocorreram diversas brincadeiras de cariz porno-hardcore à boa e velha maneira de antigamente, pedimos o habitual. Vinho distinto de Amarante, acompanhado das consagradas francesinhas que tornaram célebre este local. Nisto surge um novo lacaio dos qual já foi mencionado pelas roupas italianas e perturbante dentição macabra e com um olhar de putanheiro júnior do Arara, que nos pergunta o nosso próposito neste mesmo local. Com um olhar de relance, rapidamente notamos que o velho sítio de libertinagens boémias de uma vida passada, se tornou um bar dos rebeldes qualquer ou simplesmente uma mísera névoa do passado promíscuo já relatado e vivido, de grande mágoa no entanto não partilhado com o presente inconventientemente verdadeiro. Pedimos o habitual e convencional nesta “trattoria italiana” de bom nome, Santal e francesinhas. O pedido exeburante de “fevera” feito pot Pires foi subtilmente declinado, por este criado, sob a pena de se encontrarem danificadas. A palavra “danificadas” não existe no vocabúlario reduzido de GASPAR, no entanto também não é isso que está em questão, o que realmente queremos referir é o estado actual das coisas.
Os petiscos pretendidos não tardam a aparecer,revelando a contrafacçao pura e dura praticada neste novo regime anticavaco.
Os infieis apresentaram uma versão domesticada ou mesmo nao pornográfica do exlibris desta casa.




No que concerne á porcaria/delicia/essencia da francesa ela continua,mas no prazer fisico e deveras carnal nao se trata do mesmo.
Tal qual el-rei d.sebastiao cantado elegantemente por jose cid, ao qual este três companheiros fazem uma vénia, o don reaparece numa noite gelida de nevoeiro,vindo de um burgues jantar na pizzaria que de pizzaria pouco tem, com alguns factos sobre o surreal propósito de tanto
drama.. continua num próximo volume deste conto popular retratado..




Com grande prazer Pires de Amílcar Cavalo, Maria Gorreti Cavalo e Leonel Cavalo.

4 comentários:

Anónimo disse...

temos de continuar este relato embriagado dos cultos dos novos tempos, provavelmente numa terra de pescadores dominados pela mao de ferro de Mario...

Anónimo disse...

sim senhor. isto anda bonito. aposto que daqui a uns tempos o gaspar ate ja tem wifi. como o progresso muda os costumes..

Anónimo disse...

a minha fece foi censurada..lol..depois quero a original pois é uma honra ter uma foto com tal celebridade do submundo do crime organizado...

Goretti de Anfetamina Cavalo disse...

Quero a velha frauncesa e o real castiço