sábado, 31 de maio de 2008

1º dia Rock In Chelas!


Uma vez que somos meia dúzia de gajos do norte que não tinham tempo nem pachorra para ir até lá abaixo, e porque nos consideramos pessoas que gostam de festivais menos 'familiares', optámos por seguir em parte pela SicR.

Bem o "festival" abriu as portas com o mestre das bandas sonoras de telenovela, Paulo Gonzo, que começou com uma canção de david bowie( segundo o comentador da sic mulher Toze Brito), a qual nao fui capaz de identificar devido ah voz de sg filtro regada por macieira que o artista nos apresentou. No espectaculo nao faltaram aquelas cançoes que enchem os centros comerciais do pais e qualquer rfm, mas segundo o comentador toze Brito o cantor fez aquilo que gosta que foi blues rock, eu nao ouvi nada disso mas a tentativa de cativar um publico composto por donas de casa , pre adolescentes e brasileiras que ainda de tarde guardavam o seu lugar para o espectaculo que se seguia.

Do pouco que vi de Ivete sangalo apenas destaco as belas pernas da cantora da Baia e a fervorosa participação do publico nesta terceira participaçao de Ivete em Rock in chelas que foi considerada a melhor das tres pelos comentadores. (Um belo coxoum, diga-se.)

O tão aguardado concerto da cantora britânica realizou-se mesmo. Amy chorou, quase caiu e assumiu que devia ter cancelado. Um silêncio total durante 35 minutos chegou a fazer prever o pior. O público (muito mesmo) entreteve-se a fazer ondas, a apupar, assobiar e bater palmas até que às 22h35 se ouve finalmente um rufo e anuncia-se «Senhores e senhoras: Amy Winehouse». A cantora de figura franzina entra então em palco, envergando um vestido de cores garridas e um coração de papel no cabelo com «Blake» (nome do marido que esta preso) escrito. Meio desajeitada e com o ar completamente perdido que lhe é característico, começa o concerto com «Addicted». Cedo se percebe que a voz não está na sua melhor forma e ao fim do primeiro tema, entre várias coisas imperceptíveis, diz «Olá Lisboa». Em «You're Wondering Now», o apoio vocal do coro torna-se bastante evidente à medida que Winehouse parece cada vez mais rouca. «Love Is a Losing Game» marca a primeira verdadeira quebra: não aguenta a pressão e começa a chorar, recompondo-se logo de seguida.«You Know I'm No Good» é recebido quase de forma indiferente pelo público, que não arreda pé, mas acaba por se juntar a «Back to Black» como um dos melhores momentos da actuação. Antes de atacar «Rehab», Amy explica que deveria ter cancelado mas que queria muito estar em Lisboa.«Rehab» ressuscita o público e recebe a primeira e única ovação da noite . A última canção é «Valerie», a versão de um tema original dos Zutons que gravou para o álbum de Mark Ronson. A multidão acompanha em coro. De forma visivelmente aliviada, a cantora despede-se do público pedindo palmas para a banda e deixando o palco com: «O meu nome é Amy Winehouse».


Seguidamente o quase badass Lenny Kravitz. Apesar de ser apelidado por muitos como um tremendo charlatão da música dos finais de 90s e 00s até agora, eu até considero bastante 'audível', ou seja, era um cd que até punha no meu carro e ia ouvindo. Em termos de presença em palco, é um gajo bastante sóbrio, mas que tem pinta e que se vê que gosta do que faz. De notar as baladas a mais que tornaram o concerto um bocado 'morno' e os instrumentais com 10 minutos que faziam perder um pouco o interesse.
Bom encore, no entanto, com 'Are You Gonna Go My Way', uma das poucas músicas que as 7 pessoas presentes sabiam o nome.

Nota final do Leonel : 7.5 (pelo profissionalismo e pelo casaco de cabedal)
Nota final do Abílio : 7 (por até gostar da cena e pela sobriedade)
Nota final do Pires : 5.53 (cinco com cinquenta e três, por causa de estar um pouco anafado, no entanto a um ritmo assinalável)


Realizado por Leonel Nunes de Amílcar da Silva Cavalo, Abílio Estéban da Silva Cavalo e Pires Emanuel da Silva Cavalo ..Um bem haja e viva ao Jon Bon Jovi, que relataremos assim que virmos!

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