sábado, 16 de agosto de 2008

bate no le - quero um par

Depois de mais de um mes(3\15 dias para ser exacto), de ausensia do corridas estou finalmente de volta...E é com alegria que vos trago um artistas que conheci na edição deste ano do Sudoeste, nao nos palcos que esses pouco interessam mas na viagem atraves de um belo mix cd gravado por um amigo, que tal como eu é um apreciador de musica ligeira portuguesa e especialmente na sua forma mais negra e obscura de lados b e ediçoes raras de coleção ,e gravaçoes piratas em festas populares de terras que o gps nao reconhece.Bate no Lé marca um ponto de viragem no que conheciamos como o "pimba", uma revolução que tras guitarras pesadas e todo um ambiente indie e progressivo a este genero da musica popular tantas vezes posto de parte..Este projecto pode ser o resultado de duas coisas distintas: Ou é resultado de uma adolescência a ouvir Pink Floyd´, Dire Straits e um pouco de quarteto 1111 e e toda uma miríade de bandas de rock progressivo, ou então de uso abusivo de drogas por parte de jorgeBorges carismatico frontman dos Bate no Lé, que surge na capa do álbum com o sugestivo nome de “Eu quero um par"..
As guitarras que viajam em terrenos tumultuosos do sentimento e as baterias contundentes demonstram toda a qualidade dos instrumentistas a criar um estilo hipnotizante, que no minuto 3.14 chega ao esperado refrão que nos transporta para um clima de festa atraves das arrepiantes palavras que apesar de uma certa simplicidade nos tocam com mestria, "eu quero um par turma, eu quero um para malta e nao posso enlouquecer", é a reviravolta total, ficando o ouvinte desnorteado, e a pensar - “mas mas… o que é isto???”… não se, eu gostaria de vos dar uma explicação…mas não consigo , mas é esta a beleza das obras de autor.Um ultimo apontamento para o solo final de bateria que nos transporta para o legado dos the strokes mais concretamente para a canção "take it or leave it", que ou muito me engano ou Jorge Borges anda a escutar...

3 comentários:

Anónimo disse...

grandes festas na area de serviço do montijo!

Anónimo disse...

viva o montijo e o sapo.essa personagem mítica que morreu atropelado por uma mota neste verão.mas era bem dotado e um fora da lei. ass amigo que dormiu na tenda c ele.

Anónimo disse...

Jorge Borges ou o percursor do pimba progressivo em portugal e nas comunidades de imigrantes espalhadas pela alemanha de leste.Reparem no ar ameaçador que ele ostenta na capa do seu cd.como quem diz na sua rudeza:"acabei de fazer uma bohemian rhapsody e tasse tudo a cagar.."