Nos anos 90, posou nu para a capa de uma revista. Voltaria a fazê-lo? Leonel não posei nu, tinha um disco de vinil à frente. O meu número de fãs aumentaria muito se tivesse sido nu integral. Tenho um corpinho invejável. Só o meu espelho e poucas pessoas o sabem.
Na altura, fê-lo para constestar a ausência de música portuguesa nas rádios.
Ainda hoje se fala desse nu Cid. Portugal é um país pudico?É um país de voyeurs. Fui à televisão por causa disso. Em "A noite da má língua", Miguel Esteves Cardoso disse que eu precisava ser reciclado. Respondi: "Eu ainda me escondi com um disco. A ti, se calhar, bastava uma caneta".
É mesmo homofóbico?Não critico a sexualidade de ninguém, mas não me atirem essa diferença à cara. Heróico não é dois homens maricas casarem; heróico é um casal lutar neste sistema político de merda para sustentar os filhos.
Depois da ausência de 10 anos teve um regresso mediático. Foi a cereja no topo da carreira?Não estive ausente. Gravei álbuns nos anos 90 que aconselho as pessoas a procurarem e estive a lutar contra os meus demonios. Em 2000 houve um 'comeback' porque as novas gerações descobriram que havia uma obra boa a ser ignorada.
Também parece seduzir uma imensa fatia de "tias"?Gostam de mim. Foram educadas a ter bom gosto. Não as recuso, como não recuso as pessoas humildes que me seguem pelo país.
continua...
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